Estou na cidade de SP agora e pude sentir o efeito da reclassificação das marginais.
Para quem não é de SP, as marginais possuem três pistas de cada lado:
Pista expressa, com quatro faixas em geral, 90 km/h.
Pista central, com três faixas em geral, 70km/h.
Pista lateral, com três faixas em geral, 70km/h.
Com exceção da pista lateral, as pistas expressa e central têm acesso exclusivo por rampas.
As marginais estavam como FREEWAY na pista expressa e MAJOR HIGHWAY nas pistas central e lateral.
Agora elas foram classificadas como MINOR FREEWAY na expressa e PRIMARY STREET nas pistas central e lateral.
Pois bem. Ontem vim para SP pela via Dutra, com destino em Pinheiros. A rota proposta foi pela marginal, em detrimento de outra por dentro da cidade, 11 km mais curta e mais rápida. Mudar a classificação não adiantou nada.
Já expliquei o motivo disso em outros posts. O Waze prefere sempre excluir ruas comuns das rotas mais extensas e complicadas, que é o que mais há em SP.
Analisando o mapa de SP, a explicação é simples. Faltam PRIMARY STREETS no mapa. Como as marginais circundam a cidade, elas acabam gerando a rota com menor percurso por ruas comuns, atraindo todo o tráfego do Waze.
Sobre a classificação das Marginais, sugiro voltar para a normalidade: MAJOR HIGHWAY para para expressa e MINOR HIGHWAYS para as demais pistas.
Apenas uma dúvida: Você está editando os mapas também? Já experimento acrescentar essas primarys nos locais que devem existir?
Pergunto para saber se a ação que preciso tomar é concordar contigo quanto as Primary’s ou se devo alterar o mapa, neste caso, preciso saber as ruas que quer que sejam alteradas!
Sim, edito mapas quase todo dia, especialmente na minha região de São José dos Campos, SP. O Waze está quase bom em SJC agora.
São Paulo capital é muito vasta e evito eu ficar editando mapas aí. Fiz algumas edições em SP semana passada, para figurar o caminho do Pacaembu até Pinheiros em PRIMARY STREETS. No caso específico, editei a Cardoso de Almeida, a Teodoro Sampaio e a ligação do Pacaembu até a Avenida Sumaré.
Muitas avenidas importantes para o escoamento do tráfego em SP estão como STREETS simples, o que é um problema para o roteamento. Outras vezes, as avenidas estão com a classe certa, mas as conexões entre elas estão como STREETS simples. Aí o roteamento não funciona.
O ideal mesmo seria os desenvolvedores do Waze mudarem o sistema de roteamento, de forma que a exclusão de vias se desse de forma automática, sem depender de nossa classificação. Por sinal, parte da classificação deveria ser automática, conforme os dados de fluxo de veículos e velocidade.
Você já tentou colocar um ponto “intermediario” no meio da cidade pra ver se ele ignora a marginal?
Eu já fiz isso com outros programas de GPS que insistiam em caminhos mais longos por irem pela BR ou outra estrada principal.
É claro que essa solução não vai funcionar em uma cidade que você não tenha algum conhecimento previo. Mas serviria pra ajudar você a “optimizar” o mapa.
Boa tarde! Usar ponto intermediário não tem graça. O Waze tem que ter essa inteligência própria. Minha namorada acha que sou maluco, mas costumo andar com dois GPSs ligados ao mesmo tempo: Waze e Airis com mapa Navteq.
Conforme a classificação de vias de SP for melhorando, esses problemas devem diminuir…
A idéia do ponto intermediario seria simplesmente pra você poder “diagnosticar” quais ruas precisam ser passadas para Primary Street.
No entanto acho que o grande problema ai é que a rota é longa, por isso o algoritmo (talvez devido a custo de processamento no servidor) prefira usar automaticamente as highway. Nesse caso não vai haver optimização que você consiga fazer para forçar o trajeto por dentro da cidade.
A verdade é que precisamos de uma rua intermediaria entre primary street (+/- 35) e minor highway (+/- 60).
Criar uma via intermediária não mudaria muita coisa. Uma vez que a via é criada, sua velocidade original (35 ou 65 km/h) é trocada pelos dados coletados pelo sistema ou ainda é trocada pela velocidade em tempo real.
O Waze emprestou a classificação de vias de um GPS de código aberto feito em Linux onde os tipos de via são basicamente estes com que estamos trabalhando.
O que não dá é deixar avenidas, alças de acesso e ruas importantes de SP como STREET comum.
Se ninguém se manifestar contra, vou começar a corrigir isso em SP. Também vou corrigir as Marginais…
Por favor! Não altere as marginais!
Tivemos uma reunião sábado para determinar padrões de classificação e vamos divulgar assim que terminar de compilar os dados. O pessoal de São Paulo está trabalhando muito para conseguir corrigir estes erros relatados por ti (e que são válidos), mas as marginais, neste momento, passam por alguns testes e isto entra em nossa conversa.
Posso contar contigo?
Pode sim contar comigo. Não mudarei a classificação das Marginais. Eu evito tocar muito no mapa de SP, pois sei que há mais gente cuidando dele.
As marginais têm problemas, porém, e alguns erros são grandes demais para deixar passar. Assim, ontem de noite coloquei a nova pista sobre o Rio Tamanduateí sentido Leste, que está pronta faz mais de ano, mas que ainda estava falando no mapa (talvez porque não aparece na imagem de satélite mais próxima do Bing). Tomei o cuidado de manter a classificação atual das pistas, no que foi possível.
Notei o uso de service roads nas Marginais de SP. As pistas locais das Marginais de SP não devem ser service roads. Service roads são ruas comuns que permitem o acesso às propriedades que margeiam vias expressas, com velocidade média de 25km/h (quando não houver dados históricos ou atuais), e que são penalizadas no roteamento para percursos mais longos. Aqui em SJC há um bom exemplo de service roads nas margens da avenida Jorge Zarur. A avenida tem acessos controlados, 80km/h sem cruzamentos em nível, e vias auxiliares lentas para acesso aos imóveis que margeiam a avenida (e não para escoamento do trânsito). Estas vias laterais são service roads. As pistas laterais das Marginais de SP não o são. São minor highways.
Concordo e discordo.
As centrais devem ser MH e as laterais PS, pois recebem todo o tráfego e não tem velocidade suficiente.
Darei uma olhada nisso assim que sobrar um tempo aqui.
As pistas locais das Marginais de SP ainda são muito mais rápidas e importantes do que quaisquer outras vias da cidade. Acho que devem ser minor highways, mas classifica-las como primary streets também é aceitável.
A pista central (nova) eu deixaria como minor highway e a pista expressa como major highway.
Por sinal, eu deixaria a Rubem Berta e a 23 de Maio como minor highway.
Mais uma coisa: usar ramps apenas na entrada e saída de major highways e freeways. Nunca usar ramps em primary streets e vias mais lentas.
Na via anchieta em SBC, no perímetro urbano, classifiquei as principais como Minor e as marginais como SR. Considerando que as SR teriam o mesmo peso das PS. O resultado até agora esta bom.
Antes com a classificação anterior (principais FW e marginais MJH) apesar das possibilidades e do transito parado na anchieta, o waze sempre forçava a rota por ela, agora ele me desvia pelas PS e S dos bairros. Pra m esta ótimo assim.
Antigerme, Boa tarde!
Service não… para todos os efeitos, service é como Rua comum. Vai ser excluída da navegação em percursos grandes. Apesar de serem chamadas de vias locais, as vias locais das Marginais de SP são grandes avenidas de alta velocidade (70km/h).
E ramps devem ser usadas apenas em major highways e freeways.
Service Road
Also often known as a frontage road.
A smaller street found running alongside a limited access highway or other primary street.
Service roads allow local traffic to enter and exit driveways, parking lots, and intersecting streets without congesting thoroughfare traffic.
(NOTE: Service Roads should NOT be confused with what is often called a “service alley”. Service Roads will not prevent routing.)
Jenner, quando disse MH queria dizer Minor. Desculpe-me.
André, essa invenção de uma pista central só atrapalhou a vida de todo mundo. Vivo pegando a bandeirantes por engano!
A CET diz que está melhor o trânsito, mas vai saber…
Ramps devem ser usadas em todos os tipos de pista que pertencem a categoria de Highway (Freeway, Major e Minor).
Entendo as marginais sao vias de escape mais rapido, e as centrais como vias de percursos mais longo. O uso de service para categorizaçao das marginais está correto.
Mais é isso mesmo Jenner, a SR realmente vão ser excluídas de percurso enormes.
Acho que há uma confusão aqui. A principal e central era uma pista única que foi dividida, e sempre existiu a via que margeia.
A principal e central deixaria como Minor só por causa delas serem urbanas e a que margeia como SR. A ligação entre a central e a principal colocaria ramps para não deixar o mesmo tipo e evitar zig-zag desnecessário e também para haver um aviso antecipado.
Insisto. O uso de service roads nas pistas locais das marginais de SP não está correto…
Motivo: nós queremos que o Waze use as pistas locais para tráfego em deslocamentos maiores. Pelo código fonte, service roads são equiparadas a streets comuns. Em deslocamentos maiores, service roads serão penalizadas de forma que será aplicada penalidade tanto para entrar, quanto para sair das Marginais. Na verdade falta a SP o oposto: uma rede melhor conectada e mais abrangente de primary streets e vias expressas.
E me desculpem, transformar as rodovias Imigrantes e Anchieta em vias de menor expressão também está errado. Em lugar disso, o correto é criar primary streets nos trajetos em que se deseja que o Waze gere mais rotas. É o mesmo caso de SP. Basta criar primary streets devidamente conectadas entre si e com as vias expressas.
Quanto ao uso de rampas, elas se referem apenas a vias com acesso controlado, isto é, freeways e major highways. Para outros tipos de vias, usar conexões com tipos iguais aos das vias sendo conectadas. Pelo menos é o que diz o wiki americano.
Mais um detalhe: frontage road nada tem a ver com as pistas locais das Marginais de SP. Frontage road é uma coletora de tráfego local de baixa velocidade, com importância local. Nada a ver com as pistas locais da Marginal do Tietê. Não se enganem com os nomes.
